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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

20 - Villa Cabral:Captura de água para abastecer a cidade ; uma história interessante.


-Vou contar uma das muitas estórias verdadeiras que tenho para contar, sobre a minha vida como militar na passagem por Moçambique:
-Fui furriel mecânico auto e quando saímos de Vila Cabral para Nova Coimbra, ou seja da cidade para o mato, acabei por ter nessecidade de me deslocar ao P.A.D. de Vila Cabral algumas vezes para adquirir material auto para as viaturas pelas quais era o responsável. Quando chegado a Vila Cabral tinha que entregar a guia de marcha no B.Caç.20 onde passaria a adido, embora ao quartel só ia para entregar e levantar a guia de marcha. Ficava alojado na pensão Miralago onde se comia muito bem. Na primeira vez que fiz esta viagem, sem saber acabei por ser forçado a um sargento de dia (24 Horas) no abastecimento de água á cidade e acompanhado de uma secção de outros militares, também eles adidos como eu. Era usual que ao quarto dia de adido o pessoal ia para este serviço. A mim só me calhou uma vez por não saber pois a partir daí passei a levantar a guia de marcha ao terceiro dia e por lá ficava sempre á volta de uma semana, com o consentimento do meu Comandante de Companhia.
-Numa dessas idas o Capitão estava de férias aqui em Portugal, mais precisamente em Novembro de 1972 e como as minhas viagens eram de avião civil (O mesmo que levava os frescos para a Companhia) , lá voltei e fui entregar a guia de marcha ao 1º sargento da companhia, que logo me avisou que estive ausente quatro dias. Não passei grande cartão ao que ele me disse, mas a verdade é que participou de mim e vi-me na impossibilidade de gozar as férias já marcadas para Portugal em Dezembro desse ano. Por ordem do comandante do batalhão de Metangula, lá foi nomeado o Alferes Dinis para as diligências e apenas a participação foi arquivada, quando mudámos de Nova Coimbra para Malema. Escusado será dizer que este 1º sargento e a minha pessoa se até aí não nos podíamos ver, a partir daí até fazia faísca...
-Tenho várias fotos dessas 24 horas passadas como prisioneiro, sem  sequer ter uma arma para nada, já que a minha G3 tinha ficado em Nova Coimbra e o restante pessoal também de mãos a abanar.


















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